4.05.2010

Pesadelo disfarçado de Sonho pt1

Essa é a primeira parte de uma história sem pé nem cabeça que eu inventei.. A história terá no total 3 partes. Sem mais delongas, segue a primeira parte.

Pesadelo disfarçado de sonho; Primeira parte.

... Escuro, quente, aconchegante, suave, leve...

Uma mistura de sensações era o que eu estava realmente vivendo naquele momento. Senti uma pequenina mão deslizar pelo meu peito, passou por baixo do meu braço e estacionou na parte de trás do meu ombro esquerdo. Uma perna entre as minhas, o pé não alcançava os meus e eu sentia seus dedinhos no meu tornozelo. O outro braço passou por cima do meu ombro direito e foi até a minha nuca; Encheu a mão com meus cabelos entre os dedos.

Seu narizinho encostava-se à minha garganta e eu conseguia sentir a sua respiração quente, atraente. Um toque tão suave quanto seda, eu não queria mais sair desta cama. Tratei de abrir meus olhos; O sol entrando pela janela vinha direto no meu rosto e tentava me forçar a fechá-los de novo. Olhei para baixo e lá estava Ela. Sua pele branca estava em contraste com seus cabelos negros, de olhos fechados e com um sorriso no rosto. Angelical.

Era fácil saber que ela estava tendo um sonho bom. Estava tão perto de mim, com suas imperfeições e sua beleza imensurável. Esta era a Minha Sweetie! Meu sistema nervoso, meu reflexo, meus tendões, todos os meus músculos entraram em trabalho de forma sincronizada para que eu pudesse sair da cama sem acordá-la. E aos poucos eu fui conseguindo. Primeiro uma perna, depois a outra, então a cintura, e os braços por último com cuidado dobrado. Assim que saí da cama ela imediatamente agarrou meu travesseiro – que estava impregnado com meu cheiro – e o abraçou forte e fraternalmente. Quando fiquei de pé me deparei com algo inesperado. Frio, muito frio.

Andei até a poltrona vermelha e grossa feita de algo parecido com lã que estava a alguns passos da cama e peguei meu casaco branco. Vesti minha típica bermuda jeans que estava junto com o casaco e me adiantei até a porta. Abri devagar e com cuidado – não queria que ela rangesse e acordasse meu amor – me esforcei para passar no pequeno vão que eu consegui abrir. Desci um pequeno lance de escada, seis degraus apenas, virei à esquerda e adentrei a cozinha. O chão estava terrivelmente gelado e eu estava descalço, para variar. Aproximei-me da geladeira pequena e humilde. Pelo menos era de inox. Abri e examinei o que tinha para o café, queria agradar minha querida...

Continua.

1 comentários:

ReEh(She Wolf) disse...

super anciosa pra ver a segunda parte...já te disse que vc escreve bem né...adoroo vc Lbo

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